Vivamos cada instante com profunda intensidade.
Se a vida é uma verdadeira dádiva do Universo,
quem somos nós para abreviá-la com infelicidade?
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Pela manhã levantemo-nos em paz com as nossas dores.
Fiquemos em paz e harmonia com o espelho,
sem nos culparmos pela vaidade ferida.
Fiquemos em paz com os nossos valores,
exorcizando todas as angústias e mágoas.
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Para que os outros nos aceitem como somos,
nós é que temos de nos aceitar primeiro,
naquilo que temos de imperfeito.
Amando e curando as nossas feridas,
aquelas bem fundas, onde só nós lá chegamos.
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Mesmo que a vida se mostre vazia de significados,
e que tudo à nossa volta pareça conspirar contra nós.
Fundamental é mesmo não esquecer e ter presente,
que só nós somos os juízes das nossas vidas.
Da minha parte confesso já ter perdido a pressa,
que foi preciso passar pela dor do orgulho ferido,
para descobrir o verdadeiro significado da minha vida.
Finalmente sou coerente quando digo que vivo!

Luís Pedro Proença em Alma Zen